segunda-feira, 6 de junho de 2011

And the REAL soars


De acordo com a teoria da Paridade do Poder de Compra (PPC), o preço de mercadorias transacionáveis com o restante do mundo, a uma mesma cotação, deveria custar o mesmo preço. Os teóricos defendem que isso ocorreria por conta dos países onde o preço é mais caro terem incentivos a importar dos países de onde o preço é mais barato, e vice versa. Curiosamente, tendo por base preços de commodities, isso parece bem ser verdade.

Entretanto, para os outros bens, muitas vezes têm-se a impressão de que o câmbio está valorizado demais (sobrevalorizado) ou desvalorizado demais (subvalorizado). A sobrevalorização prejudica exportadores e facilita importar de outros países. A subvalorização auxilia as exportações e vendas do comércio externo, mas prejudica os preços importados.

Como o julgamento sobre o câmbio estar sobrevalorizado ou subvalorizado depende de um referencial, a revista The Economist adotou o hambúrguer Big-Mac do Mc Donald’s ® como uma mercadoria de referência. Esse índice tira por base a grande presença mundial da cadeia de restaurantes fast-food e a forte padronização de suas franquias que, em tese, devem vender o mesmo hambúrguer no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo.
Nessa tabela acima não aparece o Brasil, mas olhem como o Real está sobrevalorizado segundo o mais novo Big-Mac index da The Economist:

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